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                   Sejam bem-vindos ao XI Congresso Internacional de Acompanhamento Terapêutico, XII Congresso Ibero-americano de Acompanhamento Terapêutico e ao V Colóquio Internacional de Humanidades, Narrativas e Humanização em Saúde.

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        A principal marca distintiva desta XI edição do Congresso Internacional de Acompanhamento Terapêutico consiste na tentativa de criar e proporcionar espaços de encontro e de troca mais significativos entre os ATs. Apostando na ideia de que é possível e legítimo produzir conhecimento científico em formatos afinados com a ética do Acompanhamento Terapêutico (AT), pretendemos privilegiar as construções coletivas e os espaços onde o saber circula horizontalmente. 

                    Essa tentativa não se dá aleatoriamente. Ela faz parte do contexto histórico atual do campo do Acompanhamento Terapêutico em São Paulo. Momento em que há uma busca de reafirmar a legitimidade da pluralidade do campo de trabalho do AT, e há uma aposta na constituição de uma rede de ats que fortaleça uma prática na qual se privilegia as construções lado a lado; própria do ato de acompanhar. 

                    Assim, este movimento coletivo pediu passagem e, na proposta de organização deste congresso, ganhou vez e voz e inevitavelmente se concretizou no formato que estamos criando. Já se percebe essa marca no momento em que, para as primeiras elaborações do congresso em 2015, o Attenda, a instituição responsável por realizar o congresso convida a todos os interessados em participar de sua organização a se juntarem numa comissão de trabalho. 

                    Já no seu nascimento, portanto, a tarefa de organizar o XI congresso internacional de AT passou a ser um esforço coletivo, apoiado numa rede plural que se construiu para viabiliza-lo. Uma rede que teve e tem o desafio de sustentar as tensões próprias dos espaços plurais e horizontais enquanto trabalha pela realização deste evento.

                   Dessa forma, ficou claro que um dos princípios fundamentais para esta comissão é  que também aconteça no congresso uma maior circulação e horizontalidade na construção do saber: menos espaços de destaque individual e mais espaços de debate e encontros. E para isso formulamos espaços e dispositivos orientados por esse princípio.  

                    Nosso convite enquanto comissão é que todos os ats possam se envolver ativamente na construção do conhecimento dentro dos eixos temáticos em que se interessam. Afinal, gostaríamos que os participantes do congresso pudessem trazer seu conhecimento e sua experiência, e que elas encontrassem reverberações na construção coletiva e que pudessem compor de fato o campo de saber do Acompanhamento Terapêutico. 

                   Nossa expectativa é que a experiência de participar do XI Congresso Internacional de AT  influencie e possa inspirar atuações e dinâmicas de funcionamento diferentes dentro do campo do Acompanhamento Terapêutico pelo mundo, orientada pela articulação em rede, pela participação coletiva e pela valorização do saber que emerge da experiência.

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